domingo, janeiro 05, 2014

OPINIÃO: HISTÓRIAS DAS VELHAS TARDES DE DOMINGO

Saindo um pouco do foco político, o que não quer dizer que no momento oportuno volto a discorrer sobre o tema, pretendo construir uma série de fatos com o título sugestivo do nosso cabeçalho, e ainda mais com um subtítulo Histórias de uma Adolescência – Lembranças de um Tempo – em que postarei neste caderno digital.

Estou buscando parcerias para montar as histórias e já contatei com protagonistas que vivenciaram uma adolescência de muita fartura cultural apesar das dificuldades e dos tempos difíceis da época. Com certeza outros colaboradores surgirão e farão parte dessa ideia que ao longo do ano de 2014, servirá como projeto para as nossas publicações.

Quero contar do Circo de Fábio e Cia, do Circo do Palhaço Comentário (concorrente do Circo de Fábio e Cia – da Rua do Padre), os Filmes de Água e Lâmpada (projetados em paredes), o Teatro de Espedito, o Clube da Criança, as Figuras Folclóricas, o Pastoril de Seu Zé “Birim”, os Desfiles Carnavalescos em que se apresentavam as escolas de Samba, AI KI DO, Os Fracassados, Cabeças de Porco e outras histórias que deverão ficar guardadas não em lembranças, mais em arquivos para ser contadas e lidas.

Queremos também contar da grande Competição Futebolística que movimentava quase toda a cidade, quiça o município, o Campeonato do Pedra Fina e do Evento que trazia convidados e participantes principalmente da zona rural do nosso município: o Show Canta Sertão. As Tertúlias nos principais clubes de eventos da cidade: o Cê Q Sabe e o Cactu’s Bar, os Shows de Calouros, a Festa da Padroeira, a Exposição, os nossos inesquecíveis Cine Capri e Cine Marilac, O Bar do Tio Patinhas, enfim, tantas histórias que marcaram as nossas vidas e transformaram aquela geração que viveu, participou e mostrou que fazer cultura não precisa de muita coisa, apenas de vontade política.

Uma geração que viveu irradiantes momentos tão marcantes e felizes numa situação de igualdade social e que todos eram e são símbolos da criatividade, da persistência em driblar as adversidades. Essa geração que já transformava o que hoje nós conhecemos por reciclagem, apesar das condições em que todos viviam, era fértil e driblava qualquer infortúnio.

Vamos começar a imaginar para poder lembrar-se de uma época em que a felicidade era a palavra chave para a criação, para arquitetar, planejar e colocar em prática tudo que hoje em busca de pesquisa, colaboradores, queremos transformar em histórias para relatar como vivíamos, como se divertíamos, como criávamos e como éramos felizes.

Senhoras e Senhores, bem-vindos ao espetáculo real da vida. E com vocês as histórias de uma geração que é lembrada apenas quando se reúne uma turma de saudosista para contar essas belas e inimagináveis aventuras que muitas vezes nos deixa de olhos lacrimejados.

A porta está aberta, a janela também, se quiser contar a história de como viveu a sua geração aproveite, porque o sentido de interação, de convivência em comunidade, de criatividade e de realização cultural a contemporânea não conseguirá guardar para um legado salvo claro, as exceções.


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